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Ceni Avalia Campanha do Bahia: "Relativamente Boa" e Busca por Libertadores Pós-Ceará
Por Redação FutCeará em 21/09/2025 00:43
O recente embate no Castelão, válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, culminou em um empate de 1 a 1 entre Ceará e Bahia. Após o confronto, o técnico Rogério Ceni, à frente do Esquadrão, trouxe à tona suas considerações sobre o desempenho da equipe, especialmente nos momentos derradeiros das partidas, e fez um balanço da trajetória do clube no certame nacional.
Em uma avaliação mais ampla, Ceni classificou a trajetória do Bahia no Campeonato Brasileiro como "relativamente boa". Ele não escondeu as ambições do clube, projetando uma disputa acirrada por uma vaga na próxima Copa Libertadores, estabelecendo a meta de figurar entre os seis primeiros colocados.
Atualmente, o cenário na tabela do Campeonato Brasileiro para o Bahia se desenha da seguinte forma:
| Posição | Pontos | Jogos Disputados |
|---|---|---|
| 6ª | 37 | 22 |
A Trajetória do Esquadrão e o Olhar do Comandante
Aprofundando-se nas razões por trás da flutuação de performance em momentos cruciais dos jogos, o treinador descartou a ideia de acomodação por parte de seus comandados. Ele atribuiu a queda de rendimento ao evidente cansaço físico de seus atletas, uma constatação que merece atenção.
"Não é comodismo, muitas vezes é cansaço mesmo. O Santi vem jogando há quantos jogos de maneira ininterrupta? O David se lesionou, o Gabriel está voltando agora. Árias, ora Gilberto joga. Juba tem jogado a maioria dos jogos, quase 90% dos jogos pela lateral, ora construindo? Mas chega um momento nos últimos minutos que é cansativo.."
Ceni ainda utilizou exemplos de adversários de peso para ilustrar seu ponto, ressaltando a dificuldade de manter o ritmo contra equipes que conseguem renovar o fôlego com substituições estratégicas e de alto nível.
Desgaste Físico e a Pressão dos Adversários: Uma Análise Tática
"O Cruzeiro tinha três trocas de velocidade na frente. Entrou o Gabigol, Arroyo e Sinisterra que fez o gol. Então assim, os times quando dão energia nova e velocidade à frente, os nossos jogadores também vão cansando. Então é normal que times grandes como o Cruzeiro, Fluminense, que no final pressionou, sejam mais difíceis. Desses jogos nós tivemos alguns erros individuais que não é o normal nosso"
A análise do técnico Rogério Ceni, após o empate com o Ceará, revela uma preocupação legítima com a condição física do elenco e a capacidade de resposta diante de times que exploram a velocidade e a profundidade de seus bancos de reservas. A meta de uma vaga na Libertadores, portanto, passará necessariamente pela gestão de energia e pela minimização dos "erros individuais" que, segundo o próprio treinador, não são habituais na equipe.
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