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Ceará Vence Santos: Análise Detalhada das Atuações e Erros Cruciais
Por Redação FutCeará em 05/10/2025 22:44
A vitória do Ceará sobre o Santos não foi apenas um triunfo nos três pontos; foi uma demonstração de como a equipe alvinegra soube explorar as fragilidades de um adversário que se mostrou desorganizado e ineficaz em diversos setores. Analisar o desempenho santista é compreender os pilares que sustentaram a performance vitoriosa do Vozão, evidenciando as falhas que permitiram ao Ceará construir um resultado robusto.
A partida revelou um Santos com sérias lacunas táticas e individuais, especialmente na retaguarda. Os erros defensivos foram um convite aberto para o ataque do Ceará, que soube aproveitar as oportunidades criadas a partir da desatenção e do posicionamento inadequado dos defensores adversários.
Vulnerabilidades Defensivas Expostas pelo Ceará
O goleiro Gabriel Brazão teve uma atuação que começou com um erro capital, diretamente responsável pelo primeiro gol do Ceará. Embora não carregue a culpa nos lances subsequentes, sua falha inicial foi um baque para a confiança da equipe. A bola no terceiro gol, que ele não conseguiu alcançar, selou uma tarde desafiadora para o arqueiro.
Na linha defensiva, Alexis Duarte foi um dos principais pontos fracos. Sua falha ao desguarnecer Mugni, permitindo-lhe marcar com facilidade, foi um momento crucial. Além disso, um desvio perigoso para o coração da área santista quase resultou em um segundo gol do Ceará ainda no primeiro tempo, expondo sua falta de precisão. Adonis Frías, seu parceiro de zaga, embora ligeiramente menos comprometedor, também contribuiu para a fragilidade ao permitir que Pedro Raúl subisse livremente no lance do primeiro gol.
Pela lateral, Escobar entregou uma das piores atuações da equipe. Sua participação no segundo gol do Ceará, ao ceder um passe imprudente para Galeano com a defesa santista completamente desprotegida, foi um momento de desatenção que custou caro e sublinhou a vulnerabilidade do setor.
Meio-Campo Santista: Peso Tático e Falta de Dinamismo
O setor de meio-campo do Santos apresentou uma performance apenas regular, com João Schmidt sem grande brilho e Zé Rafael menos engajado do que de costume. Zé Rafael até teve chances de finalizar, mas a pontaria falhou em momentos decisivos. A falta de protagonismo desses jogadores impactou a transição e a criação de jogadas.
A presença de Tomás Rincón foi um fator de desequilíbrio negativo. Sua participação em campo não adicionou funcionalidade e, ao invés disso, conferiu um peso desnecessário ao meio-campo santista, culminando em sua substituição no intervalo. Sua saída se fez necessária para tentar reverter um cenário taticamente desfavorável.
Barreal e Rollheiser tentaram injetar algum dinamismo na equipe. Barreal, contudo, ficou excessivamente confinado ao lado direito, uma posição onde seu potencial não é plenamente explorado. Rollheiser, por sua vez, oscilou entre passes imprecisos e um lampejo de genialidade, quase marcando um gol de bicicleta, defendido pelo goleiro adversário.
Ataque Sem Poder de Decisão e as Escolhas do Treinador
No ataque, Guilherme teve uma partida de pouca inventividade, distante de ser um jogador decisivo. Sua performance foi tão aquém que chegou a ser alvo de cobranças do técnico Vojvoda. Lautaro Díaz, apesar do esforço e da luta por cada bola, também desperdiçou oportunidades claras, inclusive furando um chute em uma das melhores chances da equipe, antes de quase surpreender com uma cobertura.
As escolhas táticas do técnico Juan Vojvoda foram um ponto de questionamento. A formação inicial com Tomás Rincón deixou o time mais lento e previsível. A insistência em jogadores que não entregavam o resultado esperado, como Escobar e Guilherme, contribuiu para a pouca ofensividade da equipe. Apesar disso, o treinador acertou ao promover as entradas de Souza e Barreal, que trouxeram um respiro ao time, mesmo que insuficiente para alterar o placar.
Nesse contexto de deficiências coletivas, a entrada de Souza representou um dos poucos pontos positivos para o Santos. Sua atuação, ainda que em meio à derrota, demonstrou um vigor e uma capacidade de impactar o jogo que faltaram a muitos de seus companheiros desde o início, evidenciando um contraste entre o esforço individual e a performance geral da equipe.
Desempenho Individual: As Notas dos Jogadores do Santos
A seguir, uma visão detalhada das atuações dos jogadores do Santos na derrota para o Ceará, com as notas atribuídas pelo GE e pela avaliação do público:
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público |
---|---|---|---|
Gabriel Brazão | GOL | 5.5 | 5.5 |
Igor Vinícius | LAT | 5.0 | 5.0 |
Alexis Duarte | ZAG | 4.5 | 4.5 |
Adonis Frías | ZAG | 5.0 | 5.0 |
Escobar | LAT | 4.0 | 4.0 |
João Schmidt | MEI | 5.5 | 5.5 |
Zé Rafael | MEI | 6.0 | 6.0 |
Rincón | MEI | 5.0 | 5.0 |
Barreal | MEI | 6.0 | 6.0 |
Rollheiser | MEI | 6.0 | 6.0 |
Guilherme | ATA | 5.0 | 5.0 |
Lautaro Díaz | ATA | 6.0 | 6.0 |
Juan Vojvoda | TEC | 5.0 | 5.0 |
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